segunda-feira, 16 de junho de 2014

Amor reciclado

Alguns acontecimentos recentes, e conversas por aí me intrigaram nos últimos tempos (na verdade nos últimos meses, já que acabo de descobrir que este post está em rascunho desde março/14) , e resolvi discutir comigo mesma, escrevendo. Mesmo que ninguém vá ler.

Pequena comparação.
Na época dos meus pais, uma garrafa de Coca-Cola era de vidro, e retornava para a fábrica para ser preenchida com o produto, e era enviada novamente para o consumo. Tempos atrás as garrafas de vidro diminuíram e deram espaço para o plástico, e eram descartadas em qualquer lugar.
Hoje em dia, existe a reciclagem, que reaproveita da mesma ou de outra forma um material. E ainda há descarte dos que desconhecem, ou não ligam para a reciclagem.
Fiz esta pequena observação comparando o vidro de Coca-Cola com a garrafa pet para chegar no assunto da vez: 
E um relacionamento? Será que o amor é descartável ? Ou conseguimos reciclar?
Em dias onde podemos jogar absolutamente tudo fora, será que o amor pode ser reciclado??
Vejo tantos casais "promissores" terminarem com 2, 3 anos de namoro. Com "diferenças irreconciliáveis". Terminam noivados, casamentos.
Será que as pessoas são assim tão diferentes, ou tão iguais, que não existe reconciliação? Será que tentaram ? Que conversaram ? Ou resolveram selecionar o "próximo" da lista de espera..
Quem procura namorar hoje em dia, ainda aposta em "até que a morte nos separe" ? Ou quer uma "ficada estendida - com interesse até onde interessar" ?? E aquele namoro que começou há 2 meses e já se fala em amor incondicional. É possível esse casal comemorar bodas de ouro no futuro? 
Sou surpreendida com tanta gente superficial.
Juro que sou surpreendida. Tenho fé que as pessoas podem mudar, melhorar e evoluir. Sou entusiasta, otimista até demais..
Fico na dúvida se quero mesmo voltar a namorar nos tempos modernos.
O mundo precisa de mais amor.

Pequena observação: Uma vez aprendi que sempre que você quiser discutir algo : escreve, põe tudo no papel. Leia, releia e julgue a necessidade de passar para frente a informação.
Então fujo para o meu pequeno espaço virtual, que sei que não atinge todos, sei que muita gente lê e não comenta, mas o que quero mesmo, é que quem estiver lendo, pense.